segunda-feira, outubro 22, 2007

Mensagem à XXVI Convenção

do Presidente Internacional CE Alcindo Augusto Costa


Prezados Companheiros Elistas


Cumprindo rigorosamente as disposições estatutárias aplicáveis, aqui estamos reunidos, nesta bela e acolhedora cidade de Niteroi, em nova e mais uma Convenção Internacional, precisamente a XXVI, ou seja, no também denominado Plenário do Movimento Elista, representando, se não todas como seria de desejar, pelo menos grande parte das entidades elistas espalhadas por todo o mundo lusíada.

E é muito importante que de dois em dois anos nos encontremos, dispostos não só a confraternizar e a conviver mas principalmente prontos e mentalmente preparados e conscientemente dispostos a conversar, a discutir temas e questões que muito interessam ao encontro de soluções para os problemas, para as dificuldades e para a actual e futura existência do Elismo.

E as minhas primeiras palavras são gostosa e necessariamente para saudar todos os convencionais aqui presentes, desejar que este habitual convívio a todos satisfaça e lhes proporcione momentos de alegria e de felicidade e também para formular sinceros votos de que no final o nosso Movimento saia daqui fortalecido e com a possibilidade de uma maior vivência no futuro.

Não são fáceis os dias que o mundo de hoje está vivendo.

Ese é certo que todos os anos aumenta consideravelmente o número dos que se entendem em português, certo é também que paulatinamente, encolhendo os ombros, muitos dos nossos vêm aceitando o predomínio e a imposição de novas formas de nos entendermos, acreditando que falando língua diferente e aderindo à cultura que essa língua arrasta consigo, se engrandecem e melhor contribuem para que o mundo seja cada vez melhor e haja melhor compreensão entre todos os povos.

Mas não é isto o que infelizmente vem acontecendo.

E também não é esse o nosso entendimento em razão do que se depreende e claramente resulta da nossa Carta de Princípios.

Como elistas que somos temos a indiscutível obrigação de defender, impulsionar e manter cordiais e constantes laços culturais de cooperação, de entendimento entre todos os povos e principalmente entre todas as comunidades que pensam, falam e entre si comunicam no dia a dia, servindo- se da língua portuguesa.

Todos nós quantos aderimos e acreditamos nos valores elistas, certos como estamos de que a nossa identidade de povos e de pessoas, é indissociável da língua portuguesa e que é ela o melhor elo de aproximação, de compreensão e de entendimento entre todos os países de língua oficial portuguesa, designadamente o dos novos Estados africanos, sentimo-nos e consideramo-nos obrigados, a manter e a aumentar a sua persistente defesa e ao fazê-lo, estamos também a defender a nossa histórica cultura Lusíada.

E é a nossa Constituição Elista que nos impõe essa a obrigação de defender, preservar e expandir a língua Portuguesa, bem como a defesa das culturas de todos e de cada um dos países lusófonos e das suas comunidades, bem como dos preceitos do humanismo lusíada, de certo modo indiferentes e insensíveis à influência de outras culturas.

E se é certo que a Convenção Internacional, é o órgão deliberativo máximo do Elos Internacional, tudo quanto aqui vier a ser deliberado, terá de ter em atenção a defesa, a promoção e a difusão de todos esses valores e princípios.

Assim sendo, resta-me desejar que no final desta Convenção, o Elismo se apresente renovado e revigorado e que todos nós elistas estejamos conscientemente decididos a manter e a fortalecer a nossa luta em defesa dos valores, dos princípios e dos ideais em que acreditamos e são a razão de ser do nosso Movimento Elista.

O Presidente do Elos Internacional
Alcindo Augusto Costa

Nenhum comentário:

Postar um comentário